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Para muitos, nos quais me incluo, a principal razão é o sistema centralista de governo e a falta de uma liderança ou de lideranças fortes a norte que pudessem combater, ou até vencer, o centralismo lisboeta.
Muitos do que assim pensam chegaram agora à conclusão de que o remédio passa pela criação de um novo partido, esgotadas que julgam estar as hipóteses de fazerem valer as suas vontades e teses na militância no seio dos partidos existentes. Nestes muitos, que não sei quantos serão, tenho alguma relutância em incluir-me, não por causa do diagnóstico, mas por culpa da terapia.
Tenho tentado acompanhar o parto de perto, mas ainda não senti o click que me aliviasse o stress que é ser do Norte e viver neste país plantado a Sul. Começando pelo mais óbvio, ainda não vi líder que fosse novo nem gente nova que fosse líder.
Mas como neste tema a esperança deve ser sempre a última a capitular, era uma boa ideia que o movimento que quer chegar a Partido do Norte fosse capaz de organizar uma resistência popular que obrigasse o Governo de Lisboa a recuar no caso das novas portagens.
(publicado também aqui)
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