O quase-engenheiro garante-nos que a decisão de inviabilizar a venda da Vivo foi "racional"; não "política".
Esta antinomia define um governante. A política é coisa de instinto, negócios sérios são para usar a cabeça. Mas isto descreve bem uma certa forma de estar na política: por norma a auto-preservação, a agressividade, a gula e o egoísmo são mesmo domínios do instinto, não da razão.
04/07/10
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1 comentários:
Bem esgalhado, Luis. Restaria acrescentar que o exemplo que citas, se "descreve bem uma certa forma de estar na política", não traduz menos bem uma "certa forma de estar na razão" e de afirmar que a razão ou a racionalidade é a dos "negócios sérios", e os "negócios sérios" são a realização da razão.
Abrç
miguel (sp)
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