16/06/11

Ruptura iminente

A demissão do governo grego, face à impossibilidade de conseguir a aprovação de novas medidas de austeridade, pressagia um momento de ruptura iminente. Na Grécia, com repercussões por toda a Europa. Irá uma verdadeira Democracia nascer por entre as ruínas da velha ordem? Estejam muito atentos ao que vai acontecer nos próximos dias.

4 comentários:

O Clandestino disse...

Empolgante, o artigo de Douzinas.

scriabin disse...

Não há "demissão" nenhuma. O que pretende o Papandreou é a substituição de ministros. É ler antes o Kahtimerini (ekathimerini, na net) ou o Athens News. Quem quer eleições é o outro, o Samaras.
E o que é a tal "verdadeira Eemocracia" que iria nascer depois da demissão? Reuniam-se outra vez os atenienses em assembleia na Pnix? Agora, já não cabem lá todos.

Pedro Viana disse...

Scriabin, formalmente o governo grego demitiu-se. Mas Papandreou foi encarregue peloo presidente grego de tentar formar novo governo, eventualmente em colaboração com a ND. Quanto à verdadeira democracia, se estivesse atento ao que se vai escrevendo no Vias de Facto, conheceria algumas propostas nesse sentido. Leia por exemplo

http://viasfacto.blogspot.com/2011/06/quatro-propostas-para-uma-democracia_2190.html

e posts associados.

Anónimo disse...

O Partido Socialista grego tem que " obedecer " ao BCE e ao FMI, e se possível aliar-se com a direita de Samaras.Sarko e Merkel devem estar a estas horas a telefonar para Atenas...A economia grega pesa 2,5 por cento no Euroland, e mesmo assim os problemas são diabólicos pelo desentendimento e convencionalismo das medidas impostas por Trichet.O pior é o risco de uma nova e maior crise sistémica euro-americana por causa das debilidades da economia USA e as vergonhosas e causticas assimetrias e rivalidades/divergências dispares da zona Euro. A não perder artigo de Stefan Steinberg no WSWS.com,World Socialist Web Site do comité internacional da IV Internacional. Niet