12/04/16

A tirania do (verdadeiro) politicamente correto

As mesmas pessoas que se indignam com as indignações estão agora indignados por o Ministro da Defesa não usar gravata.

1 comentários:

Miguel Serras Pereira disse...

Pois é, camarada Miguel. Parafraseando António Costa, um ministro deve lembrar-se sempre de que é ministro e não se esquecer da gravata nem mesmo quando passa revista às tropas, pois não basta abster-se de se sentar não engravatado à mesa dos cafés. Por mim, iria ainda mais longe: também os funcionários públicos, para começar, deveriam usar fato e gravata, não só no exercício das suas funções, mas também, pois não devem esquecer nunca a sua condição de servidores do Estado, à mesa dos cafés e em todos os espaços públicos. Em rigor, dada a transcendente relevância política da economia e da criação de riqueza, todos os agentes económicos maiores de 14 anos — independentemente do género, orientação sexual, situação militar, ocupação profissional ou superstição religiosa — deveriam usar fato e gravata em todas as ocasiões exteriores à intimidade do lar, circunstância na qual, tendo em conta os bons costumes, apenas a gravata se manteria, mas essa sempre, obrigatória.

Abraço

miguel(sp)