26/06/18

Ler os Outros: "E se Sousa Tavares lesse antes de escrever?"

No Público, Paulo Guinote, escreve em resposta a uma opinião de Miguel Sousa Tavares em que mais uma vez - a enésima vez - elege os professores como o seu inimigo de estimação. A tese de MST - um inimigo confesso dos professores, pelo menos daqueles que lutam pelos seus direitos e que não desistem de ter uma voz activa nas questões da Educação -  é a de que os professores nunca estiveram do lado da paixão pela educação, que, segundo ele, ascendeu a política nacional com António Guterres. Essa paixão pela educação, como se sabe, anda por aí, mas os seus efeitos prácticos são escassos, contrariamente às prácticas que todos os dias a negam.

Paulo Guinote analisa o mito de que a Educação funciona como uma garantia de mobilidade social. Mito muito estimado por todos aqueles que não estão minimamente interessados em remover agora (!!!)  as condições profundas em que se baseia a desigualdade estrutural. A Educação leva o seu tempo, é preciso paciência, diria MST.

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