12/04/11

Os "mercados" não acreditam no FEEF/FMI?

Diário Económico - Risco de Portugal é dos que mais sobe no mundo:
No dia em que o FMI começa a analisar as contas nacional os indicadores de risco do País agravam-se nos mercados.


A cotação dos ‘credit-default swaps' (CDS) sobre obrigações do Tesouro português a 5 anos está hoje a avançar para 550 pontos. É a terceira subida mais expressiva em todo o mundo, segundo o monitor da Bloomberg, que acompanha 159 países.

Dado que são utilizados pelos investidores como forma de protecção do eventual incumprimento de um Estado ou de uma empresa, a subida do preço dos CDS evidencia uma maior preocupação dos investidores para com a capacidade de um país pagar as suas dívidas. Isto no dia em que a equipa técnica do FMI, da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu começa a passar a pente fino toda a situação económica do país.
[Na verdade, mesmo os altos juros antes do pedido de ajuda já era um indicio que os investidores não acreditavam que a intervenção do FMI resultasse: afinal, juros altos são uma indicação de que se considera haver uma probabilidade alta de o Estado em questão entrar em incumprimento; mas, como era um dado assumido que, antes de entrar em incumprimento, Portugal iria antes sempre pedir ajuda ao FEEF/FMI, quer dizer que esses juros elevados já representavam o risco de bancarrota mesmo com intervenção do FMI]

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