11/04/11

Gilbert Achcar sobre a Líbia: armar os rebeldes e emancipar a resistência à ditadura

Excertos de uma entrevista com Gilbert Achcar divulgada pelo Público.es:

El intelectual antiimperialista libanés Gilbert Achcar (Senegal, 1951) ha denunciado la "hipocresía" que se esconde tras el objetivo, supuestamente humanitario, de la intervención occidental en Libia. Sin embargo, este experto en mundo árabe, profesor de la reputada School of Oriental and African Studies (SOAS) de la Universidad de Londres, no se opuso al principio a los bombardeos de la coalición aliada, pues consideraba que "no había alternativa para evitar que Gadafi cometiera una carnicería". En Madrid, donde ha asistido a un acto organizado por Izquierda Anticapitalista, ha defendido que esa alternativa sí existe ahora: armar a los rebeldes.

¿Por qué cree que se deben detener los bombardeos de la OTAN en Libia?


Una vez que se ha destruido la fuerza aérea y parte de los blindados de Gadafi, la urgencia de evitar una masacre, que se planteaba cuando el régimen se disponía a tomar Bengasi, ya no existe. Por ello, creo que se debe detener la intervención militar directa. Eso sí, teniendo en cuenta la necesidad de apoyar al movimiento popular libio, considero que la demanda de que se detengan los bombardeos tiene que ir acompañada con la solicitud de que se arme a los rebeldes.

Es una opción que parece suscitar dudas éticas.


A aquellos que tienen algún problema al respecto, les recordaría que Gadafi fue armado por los países que intervienen ahora. La Unión Europea ha vendido más de mil millones de dólares en armas al régimen libio desde 2005. Son ellos quienes armaron a Gadafi y ahora es su responsabilidad dar a los sublevados los medios para defenderse de él. Desde el principio he dicho que no nos podíamos oponer a la zona de exclusión aérea porque era una reivindicación del movimiento popular; hoy, la reivindicación de ese movimiento es obtener armas para continuar luchando.

8 comentários:

Anónimo disse...

De cada vez que «Vias de Facto» se volta para a nossa realidade, MSP regressa com o tema Líbia. Porque não Egipto, Iraque, Japão???
MSP vista o seu manto de cruzado da democracia e aproveite o bom tempo indo junto com algum jornalista da TVI para o norte de África.

Miguel Serras Pereira disse...

Caro Anónimo,
grande tiro na água o seu, se o que pretende é insinuar que, tal como o Achcar, também eu fui subornado por "Um compromisso nacional" para desviar as atenções da urgência de uma resposta democrática ao Bloco Nacional (vulgo: "bloco dentral").
É que, se vir os títulos mesmo sem ler, dos meus posts anteriores, concluirá que, justamente, tem sido sobre a necessidade de um movimento alternativo, que não se centre nas próximas eleições, capaz de fazer recuar a ofensiva oligárquica tanto nesta região da Península Ibérica como nos restantes países da UE.
Mas, já agora, porque é que a questão líbia o incomoda tanto? Não lhe parece que, além do caso líbio, podem estar em jogo também, no seu desfecho e ritmo, no seu tempo e seu modo, os caminhos que virá a seguir a revolta mediterrânica noutros países?

Tenha mais cuidado quando usa armas de fogo.

msp

Anónimo disse...

A Líbia é um muito bom tema.

Anónimo disse...

O que se diz,na Imprensa mundial e nos blogues " independentes ", é que o clan Gadaffi pode " ganhar a guerra", segundo declarações públicas e noticiadas do director da CIA, J. Clapper.Por outro lado o CN. de Transição dos "revoltosos" continua a " meter água " e o público europeu pouco soube da retirada operacional dos marines EUA- que deixam os porta-aviões ( e lanchas de desembarque gigantes) para os seus aliados continuarem o dilúvio de bombardeamento, e mais alguma coisas como transporte de armas e legionários. Entretanto, o inenarrável BH-Lévy esteve de novo em Bengazhi e fez das boas e bonitas: calcou a bandeira nacional líbia, o que simboliza o que todos sabemos. E em Paris- onde pode suceder a Frederic Mitterrand como ministro da Cultura...em guerra- Sarko- que perdeu os fabulosos contratos com a Líbia do Gadaffi para os italianos,americanos e uma joint-venture de Schröder e do Deutsche Bank-aparece cada vez mais aos olhos de todos os observadores como um falcão sem armas nem dinheiro para querer ganhar as presidenciais de 2012... Niet

Anónimo disse...

Mas quanto a governos, seja qual for o governo, não pediremos nada além de nos deixarem em paz, de nos deixarem resolver o problema de Qadafi nós mesmos.
.
Saoud Salem
Anarquista Líbio
17 Março de 2011

Fonte: http://libcom.org/library/signs-defeat-libyan-revolution

Anónimo disse...

Anónimo,prezado, das 11:56-Existem rumores de que a Turquia se tinha " oferecido " para invadir a Libia, mais semana menos semana. Só que,o núcleo duro da NATO, " torceu o nariz " e os principais membros da Aliança-a Alemanha parece que vai clocar uns vasos de guerra ao largo ...- não querem mais parceiros importantes por causa da partilha dos barris.
O que diz, disto, o caro anónimo? Niet

Anónimo disse...

Braum e Wallerstein contra guerra na Líbia- Depois de Rony Braum se ter demarcado, há mais de 15 dias, do iniciático apoio crítico que prestou à " expedição " da NATO contra a Líbia; de novo, Immanuel Wallerstein, nos vem dizer, sem sombra para dúvidas, que a " acção militar contra a Líbia é um erro, do ponto de vista dos estritos interesses dos USA e, sobretudo, do ponto de vista humanitário ". Niet

Anónimo disse...

Site do texto de Immanuel Wallerstein: immanuel.wallerstein@yale.edu
Niet