10/04/11

Islandeses voltam a recusar acordo com os "credores"

[Agora já sem ponto de interrogação]

12:55 - IcelandReview - Icesave Referendum: 60 Percent Reject Legislation:
Almost 60 percent of Icelandic voters decided to reject the new Icesave legislation in yesterday’s referendum. In all constituencies the majority voted “no”, also in Reykjavík South where the first numbers indicated it might be the only constituency where the majority said “yes”.
2:15 - Noticia do Morgunbladid traduzida pelo Google:
When almost 70 thousand votes had been counted in the referendum on Icesave-law had 57.7% said no and 42.7% had said yes.
In five districts, the majority of voters rejected the law but at the same time, Reykjavík south, the majority would accept the tracks.
00:54 - IcelandReviewIcesave Referendum: First Numbers from Reykjavík:
The first numbers from the two Reykjavík constituencies have now been announced. There, more people than outside the capital region have voted “yes” for the new Icesave legislation, which changed the nationwide ratio to 57 percent against and 43 percent for the legislation.

In Reykjavík North where there are 44,525 registered voters, 4,215 ballots have been counted. So far, 1,987 voters have said “yes”, while 2,093 people have voted “no”; that is 48.7 percent for Icesave and 51.3 percent against. A total of 135 ballots were empty.

In Reykjavík South there are 44,463 registered voters and 10,569 ballots have been counted. So far, 5,620 voters want to pass the Icesave legislation, or 53.9 percent, and 4,808 voters want to reject it, which is 46.1 percent. A total of 141 ballots were empty.

Reykjavík South is the only constituency where the first numbers show that more voters want to pass the legislation than reject it.
00:26 - IceNews - Initial Icesave voting figures suggest ‘no’ vote:
The first voting figures from today’s Icesave referendum have been released. When officials in the Southwest voting district had counted 2,962 votes, they declared that 59 percent were ‘no’ votes and 40.5 percent said ‘yes’. There are 28,688 registered voters in that region.
[Eu pus credores entre aspas porque é polémico se o Estado islandês tem a obrigação de garantir os depósitos estrangeiros nos bancos islandeses entretanto falidos; ou seja, não é claro se a Islândia deve mesmo algum dinheiro ao Reino Unido e à Holanda ]

11 comentários:

Anónimo disse...

parece que as novidades não ficam por aqui:
"islandia enjaula banqueiros"
http://www.elpais.com/articulo/primer/plano/Islandia/enjaula/banqueros/elpepueconeg/20110403elpneglse_2/Tes

Miguel Lopes disse...

Não há lá nada que se pareça a um fundo de garantia de depósitos?

Miguel Madeira disse...

Há.

http://www.icelandreview.com/icelandreview/daily_news/?cat_id=16567&ew_0_a_id=359043

Para a Posteridade e mais Além disse...

em Rei Ke já vi QUE

andam mais de carro

e peças prós motores tão a faltar

peças de tractor ainda há

taxa de câmbio 4 e tal

inflação voltou à de 2003

2003 5.20 % 68 2002 est.
2004 2.10 % 154 -59.62 % 2003 est.
2005 4.00 % 127 90.48 % 2004 est.
2006 4.00 % 115 0.00 % 2005 est.
2007 6.80 % 158 70.00 % 2006 est.
2008 5.10 % 127 -25.00 % 2007 est.
2009 12.70 % 176 149.02 % 2008 est.
2010 12.00 % 205 -5.51 % 2009 est.
2011 5.50 % 148 -54.17 % 2010 e

e baixou desde o ano passado

em que andava nos 12%

infelizmente os salários têm baixado

professor primário então recebe em batatas

felizmente têm bacas à farta

Para a Posteridade e mais Além disse...

30% de inflação em 3 anos

nós conseguimos pelo menos 50%

e o escudo com taxas de câmbio a 10 ou 15%

logo podemos fazer muito melhor que 300mil rústicos

para o escudo e em força....

Para a Posteridade e mais Além disse...

The difference was greatest on 2 February 2011, when the difference between the recorded exchange rate and the correct rate measured about 5.8%. As an example of the error on that date, the yuan (CNY) was recorded at ISK 1 higher than it should have been.

It should be noted that the recorded exchange rate of these currencies is not the official reference exchange

e tem tido cá uns dias

Miguel Lopes disse...

Argumentos legais contra o pagamento:

1. O sistema não prevê garantia soberana dos depósitos, nem isso está escrito na lei do fundo de garantia:

"o sistema não consiste numa garantia prestada às instituições de crédito pelo próprio Estado-membro ou pelas suas autoridades locais ou regionais" art.º 3.1 da Directiva 94/19/EC relativa aos sistemas de garantia de depósitos.

http://eur-lex.europa.eu/Notice.do?mode=dbl&lang=en&ihmlang=en&lng1=en%2Cpt&lng2=bg%2Ccs%2Cda%2Cde%2Cel%2Cen%2Ces%2Cet%2Cfi%2Cfr%2Chu%2Cit%2Clt%2Clv%2Cmt%2Cnl%2Cpl%2Cpt%2Cro%2Csk%2Csl%2Csv%2C&val=301994%3Acs&page

2. Não há mecanismos obrigatórios de compensação de uns membros do fundo para com os depositantes de outro membro do fundo que tenha ido à falência:

"Member Companies, shall not be liable for any commitments entered into by the Fund beyond their statutory contributions to the Fund" Article 3, Act No 98/1999 on Deposit Guarantees and Investor- Compensation Scheme.

http://eng.idnadarraduneyti.is/laws-and-regulations/nr/1165

Anónimo disse...

http://porkupineblog.blogspot.com/2011/04/iceland-rejects-banksters-in-april-9.html

Way to go Iceland! Voters in Iceland rejected a decision to ruin the population for the next twenty years to pay off the bank fraudsters by a vote of 58 percent to 42. Hopefully next step will be default and the Icelanders refusal to have their pockets picked will cause the Greeks, Portuguese and Spanish to seriously consider the Argentine option.

This vote shows the value of democracy and why the corporate stooges in Greece, Portugal, Ireland etc are afraid to put the bailout to a referendum. The people aren't a stupid as their masters would like them to be.

Anónimo disse...

O problema da opção Argentina é que estruturalmente a nossa economia não está preparada para se começar a produzir de um dia para o outro, pelo que causará imensa pobreza de um ano para o outro, visto que praticamente tudo o que consumimos é importado. Seria, por outro lado, um incentivo extra para fomentar a migração dentro do país e se recomeçar a cooperar na agricultura, alargar as quotas nas pescas, mas será mesmo isso que a maioria dos portugueses licenciados no desemprego quer?

Anónimo disse...

Devo dizer que mais do que chavões de "convergências", o PCP-BE devia criar grupos de trabalho para estudar cenários e o que pode o Estado fazer no sentido de impulsionar a economia em cada um deles. Quando digo cenários, digo:

A - Seremos governo mas não entraremos em incumprimento do que foi assinado com o FEEF-FMI: teremos pouca margem de manobra mas ainda assim com o orçamento zero as nossas prioridades iriam para A, B, C.

B - Se conseguirmos reestruturar a dívida, aliviando a austeridade durante dois anos e pagando mais 3 ou 4 anos extra quando a nossa economia estiver melhor, devemos promover X, Y, Z.

C - No caso Argentino devemos injectar capital nos sectores tal tal e tal, fomentar cooperação mais próxima com os países X, Y, e Z. O problema é que o caso Argentino é inimaginável, já que não sabemos quanto ficará desvalorizada a nossa moeda nem que impactos isso terá, mas a maioria dos portugueses entenderá que isso dará mais espaço de manobra ao Estado do que as duas medidas anteriores. Sinceramente não sei qual é o caminho a seguir, mas o PCP e o BE têm de se desprender urgentemente do "real" e fazer os potenciais eleitores entender o que pode ser o nosso futuro, para lá do optimismo irrealista de um Sócrates, ou de uma crítica óbvia e por isso de alcance limitado.

Anónimo disse...

Devo dizer que mais do que chavões de "convergências", o PCP-BE devia criar grupos de trabalho para estudar cenários e o que pode o Estado fazer no sentido de impulsionar a economia em cada um deles. Quando digo cenários, digo:

A - Seremos governo mas não entraremos em incumprimento do que foi assinado com o FEEF-FMI: teremos pouca margem de manobra mas ainda assim com o orçamento zero as nossas prioridades iriam para A, B, C.

B - Se conseguirmos reestruturar a dívida, aliviando a austeridade durante dois anos e pagando mais 3 ou 4 anos extra quando a nossa economia estiver melhor, devemos promover X, Y, Z.

C - No caso Argentino devemos injectar capital nos sectores tal tal e tal, fomentar cooperação mais próxima com os países X, Y, e Z. O problema é que o caso Argentino é inimaginável, já que não sabemos quanto ficará desvalorizada a nossa moeda nem que impactos isso terá, mas a maioria dos portugueses entenderá que isso dará mais espaço de manobra ao Estado do que as duas medidas anteriores. Sinceramente não sei qual é o caminho a seguir, mas o PCP e o BE têm de se desprender urgentemente do "real" e fazer os potenciais eleitores entender o que pode ser o nosso futuro, para lá do optimismo irrealista de um Sócrates, ou de uma crítica óbvia e por isso de alcance limitado.