12/04/11

Wikileaks: Bradley Manning continua detido e sob tortura

Do esquerda.net:


O soldado acusado de ser a fonte do Wikileaks, Bradley Manning, passa 23 horas por dia fechado numa cela em condições comparáveis a tortura. Depois da ONU, é agora a vez de 295 juristas de várias instituições condenarem a sua prisão.

O soldado acusado de ser a fonte do Wikileaks, Bradley Manning, passa 23 horas por dia fechado numa cela em condições comparáveis a tortura. Depois da ONU, é agora a vez de 295 juristas de várias instituições condenarem a sua prisão.

Uma Carta Aberta publicada no jornal New York Times foi a forma escolhida por 295 juristas americanos de várias instituições académicas para condenarem as condições em que se encontra detido o soldado acusado de ser a fonte do Wikileaks.

Na Carta publicada no jornal de referência norte-americano os juristas afirmam que as condições em que Manning se encontra detido violam a Oitava Emenda, que proíbe o castigo cruel e a Quinta Emenda que proíbe punição sem julgamento. Os subscritores da Carta criticam ainda a postura do Presidente Barack Obama por não se opor às condições de detenção do soldado, uma vez que foi professor de direito constitucional.

Bradley Manning encontra-se detido numa prisão de segurança máxima no estado da Virginia, onde passa 23 horas por dia em regime de isolamento, numa cela de seis metros quadrados, sendo obrigado a responder de 5 em 5 minutos às questões colocadas pelos guardas prisionais.

2 comentários:

P.A. Lerma disse...

há todos os tipos de quimeras e fábulas

é o moderno Prometeu que pouco promete

tortura é escavar nióbio
columbite-tantalite para o seu telemóvel em buracos de meio-metro
e fundos como nenhuma toca de coelho

tortura é andar a comprar minério
à fome para matar a fome de ter internet e wikileaks

muitos gostariam de ter uma tortura dessas
para eles essa tortura é o céu

cuspir os pulmões ter a pele gangrenada
enterrado vivo e asfixiar lentamente por 50 cêntimos de minério que valerão 100 dólares
em pouco tempo
isso é tortura
mas com 50 cêntimos não se morre à fome

Anónimo disse...

A petição pode ser assinada no site AVAAZ.org- Comunidade de Mobilização Online com tradução em ortuguês/brasileiro também. Niet