“Os operários subvertem o uso do espaço fabril, no qual circulam livremente e não conhecem o tédio das horas intermináveis sem nada que fazer. A greve-ocupação torna-se, assim, em muitas empresas, um tempo de ócio e de liberdade. Ou, então, um tempo em que os operários se entregam a actividades outras que não o trabalho habitual.[...] Em suma, a ocupação surge como uma experiência de subversão das regras e «leis» que regem a utilização do espaço e do tempo fabris, mas também como um misto de luta e festa.”
Patriarca, Fátima, “A revolução e a questão social . Que justiça social?” in Portugal e a transição para a democracia (1974-76), Coord. Fernando Rosas, Edições Colibri, Lisboa, 1999, pp.139-140
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