18/05/10

Tudo tem limites, não?


Era minha intenção juntar-me aos que já gozaram o espanhol técnico do nosso PM. Mas, ao ouvir de novo alguns excertos do que tem dito em Madrid, deixei de achar a mínima graça.

Que dance politicamente o tango com Passos Coelho se isso lhe dá prazer – e vê-se que sim -, que fale portunhol se for comer umas tapas com Zapatero na Puerta del Sol. Mas que haja alguém que lhe diga que, apesar de até ser verdade que temos algum jeito para línguas, esse não é certamente o seu caso. Fale portanto português e use tradutores. Porque a figura que anda a fazer, em representação do país, só tem uma qualificação possível: provincianismo. Apesar de tudo, não merecemos tão pouco.



(Publicado também aqui)

3 comentários:

Carlos P. P. disse...

Realmente, isto de viver em democracia... Eu não votei no sujeito nem na crise. Concordo com o que escreve, o que me intriga é a imagem...

Joana Lopes disse...

A imagem e a de um tango...

Francisco Caleia disse...

Até pode ser propositado para desviar as atenções…