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Cavaco Silva tem pois todos os motivos para, como disse, se sentir envergonhado com a situação de fome que muitos portugueses hoje vivem.
Mas deveria sentir-se também envergonhado, e deveria dizê-lo, por, simultaneamente, outros portugueses viverem na mais escandalosa abundância (como sucedeu nos tempos das vacas gordas dos fundos comunitários em que foi primeiro-ministro e em que nasceu o Banco Alimentar Contra a Fome), e banca e grandes empresas todos os dias anunciarem lucros da ordem dos milhões que, na maior parte dos casos, irão parar a "offshores", enquanto avidamente disputam a pobres e desempregados as cada vez mais escassas verbas com que o Estado ainda os vai apoiando.
(publicado também aqui)
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