Depois de tantos posts seriíssimos, publicados hoje neste blogue, sobre pêcêpês, futebóis e outros assuntos afins ou «desafins», será que alguém me pode explicar como é humanamente possível não torcer, ou pelo Brasil ou pela Coreia do Norte, na próxima etapa do campeonato do mundo? Agradecida.
«Eu não faço a escolha entre o Brasil e a Coreia do Norte. (…) É-me indiferente.» - Jerónimo de Sousa, ontem, na parte final da entrevista à TSF
Já agora, para possíveis interessados: no Facebook, há um grupo de «Fãs da Selecção de Futebol da República Democrática Popular da Coreia».
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4 comentários:
Ó Joana, temos o caldo entornado!
O dia mais feliz da minha infância, lamento dizê-lo, foi aquele dia do Verão de 66 em que o Eusébio meteu 4 golos seguidos à Coreia do Norte, e o José Augusto ou o Torres, já não me lembro bem, ainda meteu mais um, dia em que muitos milhares de crianças portuguesas transformaram em lágrimas de alegria as que tinham vertido por tristeza.
Vamos mas é torcer por Portugal, ainda que dentro dos limites da civilidade... OK?
Qual caldo entornado, Manel! O JS também torce por Portugal. Mas como só passam dois ao passo seguinte, toda a questão é «preferir» que passe TAMBÉM o Brasil ou a Coreia!
E então eu não me lembro do Portugal-Coreia de 1966?
OK, "point taken"!
Se eu fosse mesmo cínico, preferia a Coreia... mas de facto, prefiro o Brasil!
O Brasil joga sempre um futebol tão bonito e generoso que, quando ganha, é como se Deus existisse e colocasse as coisas no seu devido lugar (e quando Portugal eliminou o Brasil em 66 foi à cacetada).
A Coreia... uma vitória desportiva é um trunfo para uma ditadura ou um (pobre, mas...) escape para um povo esmagado por uma tirania, uma alegria no meio de um oceano de tristeza?
Olha, a mim, que não sou muito de futeboladas e alheio às histerias em torno, também me é completamente indiferente se passa o Brasil ou a Coreia do Norte. Sinceramente, que passe o que jogar melhor. Justiça, no futebol como em tudo, é o que mais aprecio.
RF
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