01/05/11

É hoje o dia!


Vivesse por perto, era lá que estaria hoje às 13h. Via Spectrum.

Tudo o que nos resta, nestes 125 anos que nos separam das origens do 1º de Maio, é o exemplo e a história daqueles milhões de trabalhadores, desempregados e explorados que pelo mundo inteiro se uniram e se levantaram para resgatar a dignidade roubada e encarcerada lado-a-lado com aqueles 8 Anarquistas de Chicago. Tal como nesses tempos vivemos num mundo autoritário. Um mundo que tendo sofrido tantas transformações, nos dá hoje, mais do que nunca, razões para a revolta.

O que queremos é simples: transformar a crise do capitalismo na tumba da economia e fazer com que estes tempos de perseguição policial, laboral, social e económica se transformem na hipótese de conquistarmos de novo as nossas vidas. Todos os dias são um bom dia para recuperarmos a dignidade que o estado e a ganância de alguns nos foram roubando a todos.

Mas queremos fazê-lo no primeiro dia de Maio, de forma autónoma, colectiva e a partir da base, sabendo que nos podemos mover assim em muitos mais dias. Sem líderes nem dirigentes, sem liderados nem dirigidos. E assim deixarmos para trás a corja de abutres oportunistas que sempre surgem com os seus “apelos à nação” tão interessados que estão em chupar o nosso sangue de uma forma mais “justa”, mais “democrática” ou mais “patriota”.

A Vida é nossa, vamos tomá-la de volta!

2 comentários:

Anónimo disse...

hoje fui ao pingo doce que estava patrioticamente de portas abertas, com uns panfletos na caixa a apelar à responsabilidade nacional. E assim trouxe o meu vinho espanhol, as batatas francesas entre outros produtos de origem dúbia sem alternativas visíveis. obrigado pingo doce por se preocupar com portugal!

Anónimo disse...

O anónimo anterior estará certamente a fazer ironia.
Eu, naquele a que costumo ir, hoje nem uma embalagem de molas de roupa lá ia comprar. E, na Amadora, às 20 horas, contra o que é costume, os clientes eram poucos e das 6 caixas só duas estavam a funcionar.
Oxalá tenha sido assim todo o dia.