24/05/11

À beira do fim?

Económico - Grécia "fecha a loja" se não receber ajuda em Junho:
"A verdade é muito difícil e se não recebermos o dinheiro até 26 de Junho, seremos obrigados a fechar a loja e a declarar a impossibilidade de pagar as nossas obrigações", disse George Papaconstantínu numa entrevista exclusiva ao canal privado Skai, de Atenas, citada pela agência espanhola EFE.


Na segunda-feira, o Governo grego decidiu aplicar de forma urgente novos cortes salariais na função pública e nas pensões, aumentar os impostos e privatizar portos e empresas estatais, medidas que visam responder às condições para continuar a receber o empréstimo trianual concedido em Maio de 2010, pela Zona Euro e o FMI, num

valor total de 120 mil milhões de euros.

No domingo, o primeiro-ministro grego, Georges Papandreou, já tinha advertido que a Grécia entrará em colapso se não receber a nova tranche da ajuda externa em Junho.

Papandreou vai reunir-se hoje com a oposição para tentar chegar a um acordo que permita aprovar as novas medidas de austeridade, no valor de seis mil milhões de euros, mas a tarefa poderá ser difícil, tendo em conta as divergências com o partido Nova Democracia, segundo o embaixador de Portugal em Atenas.

3 comentários:

Anónimo disse...

há?

Anónimo disse...

Lá, como cá daqui a uns tempos, não existe qualquer coisa que se assemelhe a um "programa" de governo, já que o Estado será forçado a vender o património que lhe resta para muito agrado da burguesia rentista.
Seria muito, mas mesmo muito, interessante ver um governo de esquerda em Portugal a tentar lidar com as dificuldades do financiamento da despesa: das duas uma, ou se voltava a provar a impossibilidade de um país periférico - o elo mais fraco - em seguir um caminho radical, ou, pelo contrário, daria um exemplo a ser seguido pelas restantes periferias e quem sabe que efeito positivo teria na construção de uma nova associação internacional dos trabalhadores...

(Já agora, no título, "há" escreve-se sem "h"!)

Anónimo disse...

(Eu queria dizer "na Grécia", mas por acaso "em Portugal" também serve!)