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Puerta del Sol, Madrid, Espanha |
Só a permanência dum protesto que perturba a ordem, que seja impossível de ignorar, assegura um efectivo desafio a qualquer regime. Foi assim que começaram todas as revoluções que têm ocorrido no norte de África e Médio Oriente. É assim que hoje, um pouco por toda a Espanha, se tenta abalar o sistema, exigindo-se uma
Democracia Real Ya. Em Portugal, continuamos a entretemo-nos com greves e manifestações pontuais, vistas com desdém por aqueles que detêm o poder. Pois eles sabem que no dia seguinte todos voltarão a representar o papel que lhes foi atribuído. Vêem com satisfação como os portugueses se preparam para votar no dia 5 de Junho, obedientemente, naqueles que pretendem aumentar a pilhagem do nosso esforço individual e recursos colectivos. Julgam-nos passivos, amorfos, descrentes na possibilidade duma ruptura libertadora. Sim, é verdade, mas não será sempre assim. Basta que um primeiro pare, e permaneça. Rapidamente outros juntar-se-ão.
2 comentários:
revoluções para deitar abaixo o quê...
não há alvos
ficam na praça até criarem raízes
ou só até abandonarem a adolescência lá pelos 80 anos
santa paciência
é como o outro murcão que via em 15 tipos vindos do down e uns 40 de antrim
uma revolta de dubliners
revoltas fazem-se com tipos que se veêm gregos
e com pessoal que tanto lhe faz levar com um balázio ou não
alucinados que fogem à 1ªbastonada
sÃO revolucionários de merda
Pois...caro Pedro
Mas, cá no burgo, além do "desdém daqueles que detêm o poder " há também o desdém / medo / dos que convocam as mesmas greves e manifestações de sempre a recordar : PCP, CGTP, FENPROF, BE, etc;
não será por acaso que em Espnaha o PCE já foi e não há nenhum BE.
Cá está tudo muiot "enquadradinho" e quando se sai do "quadradinho" logo aparecem os pastores para levar as ovelhas ao redil.
Cumprimentos
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