07/04/20

" O Estado de Emergência acentua as Desigualdades".

Uma evidência que não terá sido devidamente ponderadas pelos decisores políticos. Admita-se que estão todos preocupados com a questão.
A desigualdade mata, tal como a pobreza. Matam mais do que a pandemia. Mas, ao contrário da pandemia, a desigualdade e a pobreza matam exclusivamente os mais pobres, os excluídos.

A pandemia ainda não tem cura. A desigualdade extrema e a pobreza têm. Esse é o debate que não está a ser feito na sociedade portuguesa. Nem na Europa, que cava com afinco a sua sepultura.

Importante ler esta entrevista ao sociólogo José Manuel Mendes. Não podemos aceitar impávidos e serenos que nos sejam servidas como normais decisões que põem em causa as regras da organização democrática da sociedade.

Precisamos de uma emergência que sirva para introduzir equidade na nossa vida colectiva, para reduzir significativamente as desigualdades.

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