Muitas dezenas de milhares de pessoas juntaram-se por todo o país em manifestações em prol de mais justiça social. No Porto, tal como em Lisboa, invadiram-se as ruas para combater a apatia e avisar o governo: não nos calaremos!
01/05/10
MayDay no Porto
Muitas dezenas de milhares de pessoas juntaram-se por todo o país em manifestações em prol de mais justiça social. No Porto, tal como em Lisboa, invadiram-se as ruas para combater a apatia e avisar o governo: não nos calaremos!
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5 comentários:
estranho, em rodapé numa tv qq dizia que no porto a manif da cgtp teve mil pessoas. antónimo
A manifestação no Porto, liderada pela CGTP mas à qual se juntaram vários outros grupos, deve ter agregado, sem exagero, pelo menos duas a três mil pessoas. É infelizmente muito pouco para o que seria possível mobilizar no Grande Porto, ainda por cima uma das regiões no país mais flageladas pelo desemprego.
o actual sindicalismo é subsidiado pelos governos que usam uma politica de contenção de contestação. Os sindicatos aceitam a dependência porque se não forem os subsidios estatais desaparecem de todo. Logo, se a emancipação dos trabalhadores for obra dos próprios trabalhadores, estes sindicatos não os representam (porque apenas 20% da população trabalhadora no activo está sindicalizada)
assim sendo,
menos mal estão os trabalhadores cubanos, onde apenas em Havana se registou uma participação no 1º de Maio de 400 mil
Será que os sindicatos cubanos não recebem nenhum subsídio estatal?
MiguelMadeira
o modo como formula a pergunta revela uma inaptidão e um preconceito para a compreensão da questão.
Estamos a falar de paradigmas diferentes, para que possam ser comparados. Claro que num Estado ao serviço dos trabalhadores as despesas de gestão nas causas sociais não se medem em subsidios. Aqui sim, em plena sociedade neoliberal tudo se mede em dinheiro: primeiro que tudo a liberdade (e no caso em apreço a sindicalização aqui custa dinheiro)
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