10/05/10
Visita do papa: última hora
por
Joana Lopes
Homem de pouca fé, Bento16 temeu que a nuvem o impedisse de aterrar em Lisboa e veio andando: anda incógnito pelo Douro, tentando vindimas fora de época.
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15 comentários:
Joana Lopes regressa ao relvado em grande forma e marca um golo logo no primeiro minuto de jogo!
Estás a fazer uma síntese entre a visita do papa e Benfica campeão?
Já percebi que, com o coração a sangrar, não conseguiste estar ontem à noite no Marquês...
Eu, por mim, re-aderi ao grupo do Facebook "Os homens bonitos e inteligentes são do Sporting" (o grupo não existe, mas os meus amigos comentam como se existisse e, portanto, existe!).
Agora, se o cardeal Ratzinger conseguir acabar a vindima, talvez possas compensar isso com uma presença no Terreiro do Paço amanhã...
Já agora deixa-me perguntar: a notícia (e o filme) do mão de veludo e pé leve chegaram aos Himalaias?
Estás a falar de quê no fim do comentário?
O deputado da mão de veludo e do pé leve... a notícia não chegou ao céu?
Será do Ricardo Rodrigues?
Nem mais! Do "gentleman cambrioleur"...
Claro que sim, vi isso nos Himalaias!
...o que desmente o ditado que diz que "vozes de burro não chegam ao céu"...
Só tu, Joana, para desceres dos Himalaias e do Butão numa ciclópica correria aeroportuária sob os céus cinzentos de cinzas, perdendo a mala com os "recuerdos", para voltares a tempo de receber o Papa. Mas estás de regresso e em forma e isso é que conta. O Jesus que nos alegra e avermelha tudo nos perdoa (ai dele porque senão não recebe o prémio por objectivos).
Acredites ou não, João, do caos de Frankfurt, estive para te enviar um sms a festejar o glorioso (soubemos lago da vitória, claro...). Mas imaginei-te aos gritos, aqui debaixo da minha janela, e pensei que nem ouvirias o clique da mensagem. E eu lá tão longe...
No dia em que deixar de acreditar no que me dizes, não me fales mais porque é sinal que passei-me e converti-me a votar Cavaco, desejando Beleza, Medina ou Ferreira Leite a chefiarem as Finanças. Por sinal, nesse fim de tarde na catedral, entre pulos, gritos, cânticos e choros, abraçado ao primeiro e último vermelho que me passava ao lado, lembrei-me da tua vizinhança vazia. Não foi, e passe a blasfémia política e ideológica, mas parecia uma reedição do primeiro 1º de Maio. A cor pode não ser tudo, não é, mas, na festa do título deste ano, houve uma explosão de fraternidade popular retardada e aprisionada e isso sentiu-se país fora. Nós, os políticos alternativos, precisamos do talento necessário para trazer estas energias para as alamedas em que se construa um novo país, uma nova Europa, um novo mundo. Ganhando o campeonato da mudança aos burgueses, aos malteses e aos revolucionários parasitas e paranóicos. Porque o futuro é, pode ser, vermelho.
O Salazar sabia-a toda!
Com Fátima, o fado e o futebol, até os mais vermelhuscos andavam na rua a festejar o Benfica, em vez de assarem bancários em cocktails molotov!
Pensando bem, talvez a grande conquista do 25 de Abril possa ter sido o fim do monopólio do Benfica, se bem que, com a permanente desconfiança de Portugal relativamente aos liberais, se tenha deixado criar um monopólio alternativo mais a norte, em vez de uma economia de mercado com intensa concorrência...
n são Prada, mas servem. LOL
:)
ezequiel
que moçoila castiça!
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