06/11/10

Concentração pelos Direitos Humanos na China - Alteração do local - Torre de Belém, 6 Novembro

Comunicado da Amnistia Internacional:

A Amnistia Internacional - Portugal, vem comunicar que em resultado de informação proveniente do Governo Civil de Lisboa às 18h31 de hoje, dia 5 de Novembro, via fax, o local da concertação foi alterado.
Apelidada de “contramanifestação” e por alegadamente ter sido pedida depois da manifestação da Associação de Comerciantes e Industriais Luso-Chinesa, para o mesmo local, a concentração da Amnistia Internacional foi enviada para a Torre de Belém, tendo a referida associação sido autorizada a ficar no local pedido.


Sobre esta proibição da iniciativa da AI ler o post ontem aqui publicado pelo João Tunes, bem como o como o texto da primeira convocatória. E, evidentemente, assinar e divulgar esta petição.

2 comentários:

Anónimo disse...

E se tratássemos dos nossos assuntos? E se não copiássemos mimeticamente os neocons e nos deixássemos dessa tarefa de ditar leis na casa dos outros? Eu que nunca fui maoista e não tenho pretensões de governar a China, a partir de Washington ou de outra qualquer capital, acho que o mais importante é ocuparmo-nos do que cá temos para tratar - metê-los na cadeia, etc, etc - e deixar ao povo chinês o encargo e a liberdade de resolver os seus problemas. Eles vão ser capazes. Acredite nisso.

Miguel Serras Pereira disse...

Anónimo,

"ocuparmo-nos do que cá temos", como você diz, obriga a que nos ocupemos da China e a que tenhamos presente que aquilo que se passa na China e aquilo que a China representa à escala global nos afecta de modo imediato e directo.
Deixando de lado, por um momento, o nosso dever de solidariedade democrática, acontece que você deve saber o que vem cá fazer o Presidente Hu Jintao, não deve ignorar o interesse da RPC em explorar o défice dos países periféricos da Europa em vista de os usar como peões do seu grande jogo de potência global.
Junte a isto a admiração e a inveja com que muitos políticos ocidentais olham para o modelo da "sociedade harmoniosa" da RPC, aspirando a poder usá-lo para explorarem as oportunidades que a "crise" proporciona às oligarquias de que são agentes.
Diga-me lá, se tendo presente tudo isto, faz o menor sentido democrático desinteressarmo-nos da RPC para nos ocuparmos dos nossos problemas "nacionais".

Saudações republicanas

msp