20/03/11

Depois de queimados, ficam todos "africanos"

A imprensa francesa, num frenético esforço para embelezar as bombas despejadas pelos seus compatriotas na Líbia, não se poupa. A oeste de Benghazi, os jornalistas jubilam com o panorama: «Des chars éventrés, des canons d'artillerie calcinés, mêlés à des cadavres de combattants africains». Mesmo na morte pelo fogo que chove do céu, há lugar para vítimas de primeira e de segunda (os supostos mercenários "africanos"); mesmo que todo aquele país faça, afinal, parte de África.

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