Estes pedidos, que parecem relevar de uma certa nostalgia pela União Nacional, levantam diversos problemas. O primeiro é que nunca há, efectivamente, consensos, pelo menos no sentido correcto da palavra, que é o de toda a gente estar de acordo. A União Nacional unia todos, menos os que excluía. E os que excluía eram muitos e tratados com a devida violência. O Bloco Central tal como existiu em Portugal, nos anos de 1983 a 1985, foi feito para aplicar uma receita de enorme violência social, que obrigou ao encerramento de fábricas e a despedimentos maciços. Por definição, as vítimas deste tratamento não fizeram parte do consenso. Portanto, aquilo a que se chamam consensos são, na realidade, alianças para combater numa certa forma de guerra social.
Luciano Amaral, Bloco nacional
4 comentários:
a união nacional ou não
representa um conceito
que tal como o marxismo
depende dos homens que a aplicam
há muito para cortar
ninguém o quer fazer
os tribunais querem tinteiros para impressora porque não conseguem funcionar sem eles
as escolas querem mama variada
assi como os ministérios as câmaras
os amigos dos amigos do amigo
etc
o pessoal que foi esta semana para as caraíbas
ninguém sabe muito bem o que quer fazer
lançam-se medidas avulsas há 36 anos
para combater as crises
e não quem as causa...pués
vê lá se passas estas canções quando metes som
alianças de ouro foram-se
quiçá alianças de chumbo
ou de aço
É um bocado assustador quando estes gajos acham que já não vale a pena dourar a pílula.
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