31/03/11

Alianças para combater numa certa forma de guerra social



Estes pedidos, que parecem relevar de uma certa nostalgia pela União Nacional, levantam diversos problemas. O primeiro é que nunca há, efectivamente, consensos, pelo menos no sentido correcto da palavra, que é o de toda a gente estar de acordo. A União Nacional unia todos, menos os que excluía. E os que excluía eram muitos e tratados com a devida violência. O Bloco Central tal como existiu em Portugal, nos anos de 1983 a 1985, foi feito para aplicar uma receita de enorme violência social, que obrigou ao encerramento de fábricas e a despedimentos maciços. Por definição, as vítimas deste tratamento não fizeram parte do consenso. Portanto, aquilo a que se chamam consensos são, na realidade, alianças para combater numa certa forma de guerra social.
Luciano Amaral, Bloco nacional

4 comentários:

Song The Sangue disse...

a união nacional ou não
representa um conceito

que tal como o marxismo
depende dos homens que a aplicam

há muito para cortar
ninguém o quer fazer

os tribunais querem tinteiros para impressora porque não conseguem funcionar sem eles

as escolas querem mama variada

assi como os ministérios as câmaras
os amigos dos amigos do amigo

etc
o pessoal que foi esta semana para as caraíbas

ninguém sabe muito bem o que quer fazer

lançam-se medidas avulsas há 36 anos

para combater as crises

e não quem as causa...pués

PP disse...

vê lá se passas estas canções quando metes som

São Canhões? Sabem mesmo a manteiga... disse...

alianças de ouro foram-se
quiçá alianças de chumbo
ou de aço

brunopeixe disse...

É um bocado assustador quando estes gajos acham que já não vale a pena dourar a pílula.