É só para dizer que, se não servirem para mais nada – se, porventura, não arrebatarem o troféu (ou lá o que é) em Dusseldorf –, os homens da luta tiveram pelo menos o mérito de levar Miguel S. Tavares a brindar-nos com este esclarecimento histórico decisivo:
Honra lhe seja feita.
8 comentários:
Caríssimo e bem(re)aparecido João Pedro,
sim, dir-se-ia que as estrelas não nos são favoráveis - nem ao desabrochar das rosas da razão na cruz do presente.
Aos que querem ver ou fazer ver na vitória dos HL o avanço fulminante do espectro do comunismo reassombrando a Europa respondem os autores de uma petição que alerta para o perigo que o mesmo espectro representa para a Pátria e para a necessidade de o desbaratar.
À formulação um pouco sumária de que foi a rua que libertou os escravos responde o MST dizendo que não, que foi uma imperatriz - nem sequer o "despotismo iluminado"… - quem o fez. E do MST não se pode dizer que seja um ex-maoísta ou um neo-estalinista, o que sempre seria um princípio de explicação.
Que outras farsas se seguirão para alimentar o descontentamento deste nosso Inverno?
Abraço
miguel (sp)
Caríssimo Miguel,
Apesar de tudo o que se tem escrito, penso que ninguém vê na vitória dos HL um sinal do "avanço" do que quer que seja.
Mas – é como disse – bonito, bonito é ouvir tiradas como as do MST. Às reacções à coisa é que faz sentido dar atenção – digo eu.
Abraço
O Miguel Sousa Tavares anda a ir muito ao Brasil. E lá tem tempo para aprender história brasileira, coisa que, no lugar dele, eu não teria.
"Às reacções à coisa é que faz sentido dar atenção – digo eu."
ora aí está!
Dos que menorizando o "fenómeno" não falam de outra coisa, aos maluquinhos que disto tiram profundas e convictas ilações políticas, o espectáculo está mesmo nas reacções.
A frase tem graça, é de efeito... mas é, além de tudo mais, uma calinada histórica: o decreto de abolição da escravatura foi assinado pela princesa Isabel
Bom post.
foi o momento Helena Matos do MST
Acho que foi mais um momento Stilwell.
Renato T.
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