16/02/11

E lá chegou a infecção à Líbia


Já não são só os ogres da Internacional Socialista a terem estes problemas com a incómoda populaça (o que muito me espanta, tendo em vista o nível de vida médio dos líbios – não confundir com a mão-de-obra imigrante).

2 comentários:

P.A. Lerma disse...

o nível médio de vida varia muito

é muito melhor do que os tunisinos

mas os luxos são caros e o povo aspira aos luxos

e a uma redistribuição dos petroeuros

e o desemprego é grande pois num país em que se contratam estrangeiros para fazerem os trabalhos que ninguém quer fazer

há uns poucos com emprego
e muitos desempregados

estas revoltas das classes médias instruidas são muito piores do que as das massa famintas

as massas famintas fazem o trabalho sujo da pilhagem e das vítimas a sacrificar

pode-se abater as massas famintas aos milhares quer se seja um Saddam ou um Pretor liberiano
mas massacrar as classes médias
que suportam a burocracia dos regimes

não dá...
no entanto quem elimina numa semana 1200 presos políticos

pode fazer o mesmo a 3 ou 4mil manifestantes

o problema é quando o faz a mais

saddam escapou a muitas tentativas de assassínio que foram diminuindo com a brutalidade das repressões

saddam deu-se ao luxo de eliminar centos de milhares

kadhafi não tem possibilidade de o fazer
os militares também têm familiares na vida civil

o xá descobriu isso da pior maneira

e jogar entre divisões étnicas e religiosas como fez saddam também é improvável

P.A. Lerma disse...

mas no geral tem prognóstico positivo

o problema vai ser quando bater as botas, apesar de tudo há desigualdades tribais e regionais

e o oásis de kufra já não seria uma conquista fácil

e a guerra fronteiriça com o Chade deixou marcas