03/03/13

Referendo suiço aprova restrições aos salários dos executivos

Swiss vote for tough curbs on executive pay (Al Jazeera):
Swiss citizens voted to impose some of the world's strictest controls on executive pay, forcing public companies to give shareholders a binding vote on compensation, initial result projections showed.

Claude Longchamp, of pollsters Gfs Bern, told Swiss state television on Sunday early returns in a referendum showed 68 percent backed plans for shareholders to veto executive pay and for a ban on big rewards for new and departing managers.

The clear majority was unusual given fierce opposition and intense campaigning by a business lobby group, which warned the proposals will damage the country's competitiveness and scare away international talent.

Support for the move was fired by anger over the big bonuses blamed for fuelling risky investments that nearly felled Swiss bank UBS, as well as outrage over a proposed $78m payment to outgoing Novartis chairman Daniel Vasella.

Longchamp said the public outcry last month that forced Novartis to cancel Vasella's "golden goodbye" helped drive the campaign.
Aqui temos a versão em francês da proposta aprovada hoje (imagino que muitos leitores preferissem a versão em romanche, mas o site oficial da Confederação Suíça só parece ter ativas as versões francesa, alemã e italiana das propostas levadas a referendo).

Diga-se que a proposta até não me parece tão radical como tudo isso - na essência, consiste em as remunerações dos gestores das empresas cotadas em bolsa terem que ser aprovadas pelos accionistas (suponho que em Assembleia Geral, ou coisa assim). É de supor que os accionistas "de referência" das empresas aprovarão as remunerações das pessoas que escolheram para gerir a empresa (talvez a única diferença seja que force o processo a ser mais público).

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