No PEC, página 48, secção III.3, pode-se ler:
"A reforma da legislação laboral foi um avanço importante para o funcionamento do mercado de trabalho, permitindo maior flexibilidade e melhorando a gestão dos recursos humanos nas empresas. O Gráfico III.8 apresenta a evolução de um indicador de rigidez laboral para diversos países. Este indicador revela que em Portugal a reforma da Lei Laboral se reflectiu muito positivamente na diminuição da rigidez do mercado de trabalho."
E a legenda do gráfico mencionado esclarece-nos que: "O indicador (...) corresponde a soma ponderada de indicadores relativos aos contratos sem termo, contratos temporários e despedimento colectivo." É isso mesmo. Perceberam bem. No PEC o governo gaba-se de ter aumentado a preponderância dos contratos sem termo e contratos temporários, e facilitado o despedimento colectivo. Viva a precariedade! - grita um governo apoiado por um partido pretensamente socialista. Como é possível apoiantes, militantes e deputados desse partido não terem vergonha na cara?! Façam alguma coisa! Pelo menos tirem a cabeça da areia...
Mayday!
16/03/10
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2 comentários:
Se, além de medirmos a pobreza, medíssemos o sofrimento económico
(incluindo parâmetros como a precariedade, o sobretrabalho e o assédio laboral), não sei a que números chegaríamos, mas teríamos com certeza a noção do enorme retrocesso civilizacional que este governo nos trouxe.
Caríssimo: Apoiado! Mas há uma lógica de servitude implacável em todo o espaço político e económico da UE.Até já! Niet
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