Em 1965, o primeiro-ministro da União Centrista (liberal / social-democrata), Georges Papandreou, entra em conflito com o rei Constantino II e com as chefias militares.
O palácio orquestra uma dissidência entre vários deputados da UC (que Papandreou designa como "apóstatas") forçando o primeiro-ministro a demitir-se - aliás, quando este foi entregar a sua demissão, o primeiro-ministro seguinte (um dos "apóstatas") já estava numa sala ao lado à espera que o rei o chamasse (o que tem sido apresentado como a prova que o rei planeou tudo desde o principio).
Após isso, formam-se vários governos, apoiados pelos conservadores (até então na oposição) e pelos "apóstatas", que funcionam como pouco mais do que fantoches do rei; dois anos mais tarde, são marcadas eleições, mas perante a expectativa de uma vitória de Papandreou e de uma coligação deste com os comunistas, o exército toma o poder a meio da capanha eleitoral, dando ínicio ao regime dos coróneis.
[Tema de reflexão - substituir "rei" por "Merkel e Sarkozy", e o avô pelo neto homónimo]
03/11/11
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
e os restos da guerra civil de 47
com muitos dos protagonistas vivinhos em 65
e no golpe...além disso o facto de não haver espólio suficiente para dividir entre todos
e os comunistas nesse tempo necessitavam de muitos fundos venderam-se ao Papa Andreu para ficar com umas pastazinhas
como o Cunhal que aceitou ficar sem pasta
xiii!!
Enviar um comentário