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Se, com efeito, deixando em suspenso a questão de decidir o que implica ao certo e segundo diferentes espécies de circunstâncias, a liberdade de movimentos e a de circular livremente, por oposição à fixação à terra do servo da gleba e da fixação do escravo ao lugar e à pessoa do senhor seu proprietário, são liberdades fundamentais, devemos acrescentar que a liberdade no local e exercício do trabalho, dado o peso e a importância vital do trabalho na determinação das nossas condições de existência, não é, do ponto de vista democrático, menos fundamental. Que mais não seja porque, na sua ausência, a liberdade de movimentos e de circulação se esvazia. O que faz com que, bem vistas as coisas, Sarkozy a invoca para justificar medidas que significam a sua negação — ao mesmo tempo que são os grevistas e manifestantes cuja acção tem por efeito paralisar os transportes os que, fazendo-o, defendem a mesma liberdade fundamental.
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