09/03/11

O grande problema da revolução líbia

Pelo (pouco) que sei, a Líbia não tem classe operária (um grupo que desempenhou um papel importante - decisivo? - na Tunísia e no Egipto).

3 comentários:

Anónimo disse...

Na mesma linha de raciocínio, a Europa, que deslocalizou a produção para onde ela sai mais barata, nunca mais verá outra revolução.

Anónimo disse...

Metade da população líbia- total:6,8 milhões-tem menos de 15 anos; 86 por cento dos libios vivem nas cidades e 14 por cento no campo,num país três vezes superior à França. O desemprego oficial ronda(va) os 30 por cento.A maioria dos empregos concentra-se na estrutura oficial descentralizada com poderes partilhados pelas tribos fiéis a Kadaphi e clan familiar. Por outro lado, a indústria petroquímica recebe o maior contingente da classe operária autóctone, a par de fortes contingentes de imigrantes- agora em debandada,claro! Nos últimos 15 anos, desde 1996,verificaram-se três Insurreições na cidade do Leste- Benghazi-hoje na posse do Conselho Nacional de Libertação, frente variada com múltiplas tendências políticas. Experts internacionais detectaram como origem da Sublevação Popular na Líbia o sectarismo,a violência e a pilhagem exercida nos últimos anos pelo clan Kadaphi e as três principais tribos que o(s) apoiam. Niet

Manuel Vilarinho Pires disse...

O grande problema da revolução líbia é o facto de na Líbia, ao contrário do Egipto ou da Tunísia, se jogar a dinheiro a sério. Como em Angola, by the way...