04/08/10

Dos novos panteísmos

Já é a segunda vez esta noite que um tipo me está a tentar convencer na SIC Notícias que a culpa da nossa elevada taxa de trabalho precário é da "rigidez" do mercado de trabalho. Ou seja: se a precariedade for geral, ninguém é precário, porque o que está em todo o lado não está em lado nenhum. É isso?

2 comentários:

Miguel Serras Pereira disse...

Excelente "posta" teológico-política, Grande Camarada Miguel C. Já tinha saudades tuas aqui no Vias.
Aqui fica uma adenda, roubada ao Manuel António Pina, que corrobora o que escreves a propósito das receitas para superar a precariedade realizando-a :

"E tenha medo, leitor, tenha muito medo, porque essas "ideias" lhe dizem respeito. De facto, fique a saber que ganha mais "10% a 15%" do que devia. Por isso um futuro "governo do dr. Passos Coelho" deverá, para alimentar a "filha raquítica" da competitividade das empresas, diminuir os impostos que as empresas pagam e baixar em "10% a 15%" os salários que lhe pagam a si e restantes trabalhadores. E dê-se o leitor por satisfeito, porque nas recentes Jornadas Parlamentares do PSD a "ideia" era levar-lhe, não 10% a 15%, mas 20% do salário. Depois das "ideias" para acabar com o SNS e com a escola pública e liberalizar os despedimentos, a "ideia", agora, é baixar os salários".
( http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=1632721&opiniao=Manuel%20Ant%F3nio%20Pina )

Abraço para ti

miguel sp

Miguel Cardina disse...

O Manuel António Pina é sempre certeiro...