Mourinho triunfou sobre o Barça matando o futebol, imitando o que a finança tem feito e continua a fazer à economia. Até à crise, vai ter o mundo dos pragmáticos que pisam a estética rendido a seus pés, especialmente os opinadores do rating para quem o futebol (só) existe no 90º minuto, o do resultado. E raramente o capitalismo dos tempos actuais terá encontrado melhor metáfora desportiva.
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5 comentários:
Grande post, apesar de pequeno. Tenho dito!!!
É isto mesmo: Viva o Futebol Total e a Revolução Permanente!
Podia ter sido uma metáfora, mas não é. Ora, Mourinho não matou o futebol; o futebol não apela apenas ao espectáculo - esse sim, convergente com as lógicas pragmáticas; o futebol, como qualquer outro desporto, vive de uma inteligência teleológica, isto é, de uma ordem estruturada segundo regras e tácticas e não, como na sociedade do espectáculo, de uma indigência dos prazeres. É um jogo, por isso tem regras. O estético nao é um jogo, por isso é que liberta. Ainda.
É isso mesmo. Viva o Futebol Total e a Revolução Permanente!
O comentário do "Anónimo" é tão sábio e tão frio que me arrepiou. Lembrou-me o "Arbeit macht frei" pendurado na entrada de Auschwitz. Terá sido por isso que prefere a clandestinidade do anonimato?
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