Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
skip to main |
skip to sidebar
Clique na imagem para aceder ao site
Ora, disse a Morsa ao Carpinteiro
vamos ter muito que falar:
de botas, e lacre, e veleiros,
de reis, e couves da casa,
de saber porque ferve o mar,
ou se há porcos com asas.
vamos ter muito que falar:
de botas, e lacre, e veleiros,
de reis, e couves da casa,
de saber porque ferve o mar,
ou se há porcos com asas.
Lewis Carroll
Alice do outro lado do espelho, cap. IV
Pela libertação do Nobel da Paz Liu Xiaobo
Clique na imagem para aceder ao site
"HOJE BATTISTI, AMANHÃ TU" from Passa Palavra on Vimeo.
Autores
Mensagens
Arquivo
-
▼
2010
(1845)
-
▼
abril
(119)
- Um Post de Fernanda Câncio e a "Douta Ignorância" ...
- Jornalismo Económico
- De como eleger um governo com o voto do povo para ...
- Special Mou
- Histórias do PEC
- Vestuário imodesto e terramotos - um estudo empírico
- Default bancário - correcção
- Ainda sobre o risco de default dos bancos
- A saída do euro (II)
- A saída do euro
- A crise como profecia auto-cumprida?
- Crise e cidadania
- Assim, sim!
- Justiça social à moda do PS
- Estes comunistas querem acabar com as criancinhas
- As lições argentinas
- Não é só o Estado que pode ficar sem dinheiro (cor...
- Aproximam-se dias críticos
- Sobre o parlamentarismo branco
- Da Criminalização da Precariedade à Banditização d...
- O que dizer sobre Abril?
- Uma Expressão de Duas Palavras
- E Salazar era antifascista porque não gostava do R...
- Notícias da frente de batalha
- A revolução portuguesa e a transição espanhola
- Um livro a anotar
- Abril e o excesso
- Não foi um passeio no parque
- 25 de Abril de 1974
- A vida não faz pausa
- Em honra das mães e filhas da madrugada
- As despesas com o Rendimento Social de Inserção
- Da necessidade de um relativismo católico
- Poderá o Espírito Santo não Iluminar Cavaco?
- A Esquerda do capital
- O Espírito Santo contra a "Ditadura da Democracia"
- A amnésia para com os crimes das ditaduras não pas...
- Aviso à navegação
- O Teste do Otero
- Do contribuinte
- Ilusões
- O operário nordestino do Vítor Dias
- Re: Engenharia social
- Quem disse que o centrão nasceu ontem?
- Economia, Ética e Política
- Cartada
- A Brasília do Vítor Dias
- A Inquisição, essa salvadora da pátria!
- Ashes to ashes (in Paris)
- O último a saber
- «Tarrafal: memórias do Campo da Morte Lenta»
- Ratzinger
- Bento XVI não será Gorbatchev
- Quando Spínola regressou a Portugal
- Privatizações e estagnação económica
- Multiculturalismo & "Oportunidades de Negócio"
- Humor acre
- Vermelho
- Pela Espanha Republicana e contra a Liberdade Cond...
- Carlos Carvalhas
- Causas há muitas
- Laicidade, sim; "a minha política é o trabalho", não
- Conjurados
- O longo caminho de Joseph Ratzinger
- VIVA A REPÚBLICA ESPANHOLA!
- Marcar o ponto
- Viva a República! Viva Garzón!
- Da defecação
- "Trabalho forçado" para os desempregados? (II)
- O Tony Carreira também
- Coêrencia lógica
- Bush sabia que "prisioneiros de Guantanamo estavam...
- Precariedade em «Le Monde diplomatique»
- "Trabalho forçado" para os desempregados?
- Spínola, o nosso herói
- Um bom exemplo?
- Três Anos de Faróis de Nevoeiro
- Porquê?
- Da Esperança Crente à Vontade Política
- Lá como cá: Marcha dos Precários em França
- Garzón e os republicanos silenciados
- O desvelador
- E tu o que é que julgas, tu?
- Diálogos cubanos
- Acerca da dificuldade de identificar um "bom gestor"
- Smile, please
- Ainda os prémios dos gestores
- Os submarinos são precisos para alguma coisa?
- Palestinianas e feministas
- Gauches
- O jeito que dá a dialéctica
- A Igreja Católica, a democracia e a associação vol...
- A consola assassina
- Presidenciais - sussurros ensurdecedores
- Blogs & cactos
- Do país da mentira desconcertante, chegou uma verd...
- Um convite para jantar
- Como nos organizamos?
- Aos 95
- Porque lutam os estudantes?
-
▼
abril
(119)
Blogues
Lugares apetecíveis
StatCounter
Partilhar
9 comentários:
O da Prada e o da Rosa & Teixeira?
Primeiro de Maio Vermelho & Negro! " O povo sabe de ciência certa que sem uma profunda Revolução Económica e Social,e antes que se tenha constituído como proprietário colectivo do Capital e de todos os instrumentos do Trabalho, não existirá nem Liberdade nem Bem-Estar ".M. Bakounine. OC VII.Champ Libre.1979. Niet
Se não sabe o povo, sabia Bakounine por ele...
Infelizmente, sempre que o povo "se tenha constituído como proprietário colectivo do Capital e de todos os instrumentos do Trabalho", não existiu "nem Liberdade nem Bem-Estar".
Se sem isso não se conseguem e com isso também não, a vida do povo deve ser uma grande seca!
Ou, pelo menos, a dos que se consideram iluminados na ciência (certa) da felicidade e do bem-estar do povo.
Agora, sejamos sérios: Bakounine pecou ao chamar de ciência certa a uma mera especulação, infundada, mas que nunca tinha sido antes desmentida por factos.
Dizê-lo agora, com a esmagadora carga de factos a desmenti-lo, é intelectualmente desonesto, não é?
Entre ter a Prada a escolher as cores da nossa roupa e iluminados a escolher as cores das bandeiras que nos fazem felizes, venha o diabo (de Prada) e escolha...
MVP,
E quando/onde é que o povo se constituíu como proprietário colectivo do Capital e de todos os instrumentos do Trabalho"?
Nas diversas experiências de comunismo que foram feitas ao longo do Séc.XX?
Receio que a resposta lhe possa ter passado pela cabeça antes de formular a sua pergunta, pelo que provavelmente não a considerará satisfatoriamente esclarecedora, mas é o melhor que se pode arranjar...
Nessas diversas experiências o proprietários dos instrumentos de trabalho era o Estado.
Caro sr. Vilarinho Pires_ Assistiu/ leu à " Comuna " do Blogue Cinco Dias que o animou de Dezembro a finais de Fevereiro pp? Onde se discutiu tudo o que agora o preocupa? Ou partilha daquele pesadelo- que Henri Lefebvre analisa tão superiormente no "Modo de Produção Estatista ", 3 volumes - em torno do " Estado-patrão e proprietário, portanto Estado omnipresente, Estado-todo-poderoso, Estado omnisciente. O controlo político funciona sem tréguas,a todos os niveis da hierarquia, tanto pelos sindicatos como pela escola e a universidade, pelos ignorantes como pelos sábios, na vida social objectiva como nas consciências subjectivas ". Desde a perspectiva da Grécia do séc. V, explicada e retomada ao mestre J-P. Vernant, até ao "Novo Estado Industrial " , de J.K. Galbraith e a vários economistas e historiadores franceses da mais pura água, o grande Lefebvre pode ser muito útil para todos nós, ok? Niet
O Estado era o proprietário de todos os activos económicos nos sistemas comunistas, ou experiências, se preferir designá-los assim, sugerindo que poderia haver alternativas de comunismo que funcionassem melhor.
Como uma holding, ou um fundo de investimento, de que os accionistas, ou os mutualistas eram "o povo".
Mas seria possível haver alternativas que funcionassem melhor?
Será possível conceber um modelo de gestão para "todos os instrumentos de trabalho" por todo "o povo" que não passasse pela constituição de entidades que representassem os seus accionistas, em quem eles delegassem a responsabilidade pela gestão dos seus activos?
Pelo que fazia nos regimes comunistas o Estado?
O problema do comunismo não está na implementação, mas no modelo.
Na ilusão de que uma economia planificada pode funcionar melhor do que uma economia de mercado com agentes com liberdade de perseguir os seus interesses individuais tendo como limite os que colidem com os interesses dos outros.
Tal como o puritanismo desconfia da liberdade de costumes e receia ou tem a certeza que ela conduz à desagregação social, o comunismo desconfia da liberdade de exercício de actividades económicas.
Na verdade, morreu um sistema que era de raiz inimigo da liberdade!
Paz à sua alma...
Sr. M. Vilarinho Pires: Eu tentei responder a V. Excia. E o facto de (eu) citar Bakounine não invalida(va) a perspectiva e o contexto do desenvolvimento da luta de classes e do combate ao capitalismo.O recurso a Lefebvre- creio que um dos últimos grandes livros que escreveu:" De l´État"-sinalizava a abertura de uma perspectiva para o papel do Estado e da Economia numa fase de transição para o Socialismo, a sociedade sem classes e sem propriedade privada. Ora, o sr. MV Pires deambula por outros rumos e tenta aplicar esquemas do capitalismo empresarial a uma realidade- Modo de Produção estatista - que resultou da destruição das teorias da mais-valia e do valor-trabalho que estão na base da sociedade de exploração capitalista. Querer formular, na base da teoria do valor, um modelo de economia socialista, é tão absurdo como querer formular um modelo de direito socialista baseado no direito burguês, para retomar a célebre fórmula empregue por K. Marx na Crítica do Programa de Gotha...Portanto. sem usar a violência verbal de V. Excia, eu quero sinalizar, tão- só,os equívocos e a contradição fundamental em que ocorre: " Para ultrapassar a ideia de propriedade privada, o pensamento comunista chega amplamente. Para ultrapassar a propriedade privada real, é necessária uma verdadeira acção comunista".in K Marx,C. Economia Política. Niet
Enviar um comentário